grande atração da abertura do evento, todos esperávamos pela fala de Frances Haugen, a denunciante do Facebook. A postura de Haugen foi amigável durante toda a conversa, para a ela, o fato das denúncias terem sido publicadas pelo The Wall Street Journal foi um bom caminho, afinal todo o material sobre as divulgações poderia ter tomado uma linha sensacionalista. 

‍“Teria sido muito fácil ter sido empurrada em uma direção que apenas faria as pessoas odiarem o Facebook em vez de entender quais são os incentivos e dinâmicas”, explica Frances. Ela reforçou, que o mais importante em toda essa situação é pensarmos sobre o feed de notícias do Facebook. O feed funciona de uma forma que te dá a falsa impressão de escolha. “Eles tentam enquadrá-lo como se você quisesse censura ou liberdade de expressão.”

O metaverso é um mundo virtual que combina aspectos de tecnologias digitais, incluindo videoconferência, jogos como Minecraft ou Roblox, criptomoedas, e-mail, realidade virtual, entre outras possibilidades.

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Chris Cox, CPO da Meta (Facebook) participou do evento, via videochamada e explicou alguns pontos sobre o tema. Cox reforçou que é importante administrar o poder para as pessoas em todos os níveis.

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“Esse é o tipo de coisa que precisamos fazer. É sobre dar poder para outras instituições criarem algum tipo de regulamentação. É por isso que estamos pedindo por regulamentação, especialmente em áreas de aplicação de padrões de conteúdo, onde seria bom ter esses padrões e leis”

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A Amy esteve no Web Summit e trouxe pontos importantes sobre como as mídias sociais podem ser traiçoeiras, e fortalecedoras, ao mesmo tempo. Hoje em dia as mulheres se interessam muito mais por garantir que estejam transmitindo uma mensagem que seja autêntica.

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Amy, não está nas redes sociais, ela acredita que não é dessa forma que ela vai participar de uma conversa, que não é pra ela, mas que ela entende o tamanho que as redes sociais tem, tendo uma perspectiva vista do lado de fora. 

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O painel contou com a presença de Andy Yen, Fundador e CEO da Proton e do Horacio Gutierrez, Chefe de Assuntos Globais do Spotify. Eles estiveram presentes no evento com o objetivo principal em compartilharem suas perspectivas enquanto membros da Coalition for App Fairness, defendendo que a legislação é a arma para combater as práticas de empresas como a Apple, sendo esta uma área onde a Europa pode liderar por exemplo. 

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Referindo-se ao poder e influência da Google e da Apple, Andy Yen, detalha que a realidade é “que nós temos dois monopólios tecnológicos gigantescos que controlam mais de 90% do mercado”.

As grandes empresas tecnológicas têm o poder para determinar o rumo do mercado. Elas possuem a capacidade de “destruir qualquer empresa tecnológica que considerem como uma adversária”, afirma o responsável. “É um problema massivo e o facto de todos terem muito receio de falarem abertamente sobre isto demonstra o quão grave é o assunto”.

A maneira como as pessoas enxergam e se relacionam com as marcas mudou. A pandemia nos apresentou uma nova forma de viver. O painel com Luke Southern CEO da Drum, Andreas Markdalen CCO da Frog e Jacob Benbunan

Founder Saffron Brand Consultants falou um pouco sobre. 

“A pandemia nos trouxe um senso de urgência. Tudo ficou mais acelerado. Enquanto uma pandemia acontece, muitas outras coisas aconteceram...discussões sobre sustentabilidade, sociedade, privacidade. Tudo isso aconteceu em 

um momento introspectivo.”, disse Andreas.

O universo digital está cada dia mais propício para a criação de conteúdo e envolvimento com o público, mas como encontrar uma audiência maior? Esta foi a pergunta que a fundadora e editora do The Flock, Jennifer Crichton, buscou responder no painel junto a Luke Southern, CEO da Drum, e Wilfrid Oberng, cofundador e CTO da AudioMob.

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“Acho que, fundamentalmente, com tantos de nós gastando tanto do tempo vivendo nossas vidas através de telas, o que vimos é o surgimento de novos ambientes de mídia e isso é ótimo para desafiar marcas em termos de como se comunicam com seus públicos”, reforça Luke. 

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Southern ainda apontou alguns caminhos práticos, sobre como o público pode ir em busca de sua audiência: entregar valor através dos seus anúncios. Temos um espaço para ocupar no entretenimento e na informação e isto deve ser explorado pelas marcas de uma forma 

menos interruptiva e mais envolvente.

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