Tão importante quanto conquistar clientes por produtos e serviços de qualidade, é a chamada personalidade da marca, na qual ela é identificada por sentimentos e comportamentos, que podem ser positivos ou negativos. Com isso, é possível criar determinados atributos que tornam a marca familiar aos seus consumidores.
Para os mais familiares, vale ressaltar o famoso “pai do marketing”, Kotler, que diz que a personalidade da marca pode ser definida como criar um DNA, ou seja, durante a existência dessa empresa/marca vai existir uma evolução: infância, adolescência e a fase adulta, nesta última estará definida para o cliente-alvo: quem é esta marca e para que veio?
Construir essa identidade é um papel desempenhado pelo profissional de marketing, onde ele usará diversos recursos para que alcance o objetivo, que vai desde o endomarketing até o PDV. No entanto é importante que haja uma preocupação e investimento na identidade visual, de forma que ela seja compatível com a personalidade da marca. Essa é uma dica valiosa para se posicionar na mente do consumidor, uma identidade visual marcante e que condiz com os atributos e missão da marca, fará toda diferença.
Contudo, precisamos ter em mente alguns fatores que auxiliam na hora de criar esse “DNA” da empresa. São eles:
– Preço justo e qualidade não fazem parte da personalidade da marca.
– O que importa para o cliente é PARA QUE sua marca faz seus produtos e não POR QUE faz.
– Produtos são sazonais, vem e vão. Sua marca permanece!
– Buscar ser único requer usar a tecnologia, que quando bem trabalhada, produz um diferencial competitivo.
– Criar uma marca exige resiliência e resistência.
– Definir e alinhar a imagem à personalidade da marca, para que não cause uma dissonância e confunda a mente do cliente.
No mundo atual, tão globalizado e com tecnologias surgindo a todo momento, podemos afirmar que nós – consumidores – não nos importamos mais somente pelos produtos oferecidos pelas marcas, mas também com a imagem da empresa. Se nos identificarmos com o que a empresa prega, e isso resultar em algo positivo, pronto! Viramos clientes fiéis daquela marca.
Vale citar os consumidores da Apple como um exemplo, onde em uma pesquisa realizada em Londres e retratada na série de documentários “Secrets of the Superbrands”, foi constatado que os fãs da marca têm uma atividade cerebral similar à de devotos em cerimônias religiosas.
Movimentação na inauguração da mega loja da Apple Store no shopping Morumbi, na zona sul da cidade de São Paulo, SP, na manhã do dia 18/04/2015 (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Portanto, atribuir valores e emoções à sua marca, talvez seja a dica mais preciosa na hora de formar a personalidade dela, pois isso gera um diferencial competitivo por duas razões: fidelização de clientes e com isso o aumento de preços nos seus produtos, pois um cliente que se identifica com a marca, tem maiores chances de preferir o seu produto ao do concorrente. E cá entre nós, ser a primeira opção na mente dos consumidores, é o que toda empresa busca.